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COMO O MUNDO BEBE CAFÉ?

14 de abril de 2016       0 comentários

Um milenar e delicioso ingrediente. Diferentes culturas, tradições e paladares, diferentes aromas e sabores. Influenciado por antigas tradições ou hábitos modernos, por diferenças no preparo, tipo do café, ingredientes adicionais ou acompanhamentos, melado ou amargo, pouco importa. Cada povo encontra sua justificativa e maneira singular de apreciar o velho e bom café.

No Brasil, como em outros países, o hábito de tomar café tem muitas vezes um caráter “ritualístico”. Uns tomam para relaxar, outros para se manter acordados e ativos, alguns para fazer uma pausa no trabalho. Autêntico companheiro de conversas, o café é também um forte aglutinador social, usado sempre como pretexto para uma reunião. Mais forte, mais suave, instantâneo, espresso, orgânico, descafeinado, gourmet. O café é praticamente uma unanimidade. E não é só no Brasil. A Espresso em Revista pesquisou histórias, povos e seus costumes para mostrar como o café é degustado ao redor do mundo. Embarque nessa deliciosa viagem e conheça as peculiaridades da bebida em diferentes países.

Estados Unidos

De consumidores de café fraco, quase aguado, os norte-americanos deram uma grande virada, passando a prezar qualidade e a adotar hábitos europeus. O país concentra hoje o maior número de coffee shops do planeta, com seus menus recheados de drinques feitos à base de café com caldas de caramelo, leite e outros deliciosos ingredientes. O café feito na french press, vem crescendo em popularidade.

Japão

O ritmo alucinante de muito trabalho e pouco tempo da sociedade japonesa se reflete até no gosto pelo café. Mania principalmente entre os mais jovens, o café gelado em lata tornou-se muito conveniente. No Japão, a máquina que vende refrigerantes também comercializa o café enlatado. Café orgânico também está entre preferências dos japoneses.

Finlândia, Dinamarca, Suécia e Alemanha

Moradores destes quatro países mais café por dia do que qualquer outro cidadão do mundo. Na Alemanha, acreditem ou não, o consumo de café é maior do que o de cerveja. Também são os habitantes destes países os grandes consumidores e geradores de demanda de café gourmet. Nas suas listas, também consta o café orgânico.

Itália

Consumidores tradicionais do café espresso, os italianos prezam a qualidade e sofisticação. Os inventores da máquina de espresso, tal como a conhecemos, também são os criadores da chamada “Latte Art”, a técnica barista de fazer desenhos com leite vaporizado sobre os cafés. Lá, pede-se também um lungo, um shakeratto, um macchiato…

China

Gradualmente substituindo o antigo hábito de tomar chá, a “cultura do café” não pára de crescer. Por não estarem familiarizados ao sabor forte do café, os chineses apreciam uma bebida mais “melada”, misturada a ingredientes como caramelo e outros acompanhamentos em calda.

Oriente Médio

Os árabes utilizam especiarias para dar um gosto especial ao café. Além do sabor, elas também carregam significados especiais. Oferecer semente de cardamomo no café, por exemplo, é sinal de hospitalidade.

Em outras regiões

As tribos habitantes da província de Kaffa, na Etiópia, região originária do café, localizada próxima à fronteira com o Sudão, mantém uma antiga tradição no preparo da bebida, algo parecido ao do chá. As folhas são colhidas, secas e mergulhadas em água quente. À essa infusão são adicionados o mel e o leite. Outros condimentos dão o toque final à bebida. Os etíopes em geral fazem do ato de beber um café uma espécie de ritual para trazer paz de espírito.

Marcas históricas estão entre os fatores que influenciam o gosto pelo café na Grécia. Lá, a invasão otomana deixou como herança o ibrik, uma cafeteira sem tampa, feita de cobre ou latão. O café “à turca” ou “café grego” é uma mistura de uma parte de café moído finíssimo, uma de água e uma de açúcar, levada ao fogo no ibrik e fervida três vezes.

No Timor Leste, a tradição manda que o café seja torrado em uma panela diretamente sobre o fogo, moído com um socador e peneirado. O café é colocado então em uma chaleira, a água quente é adicionada e a mistura é mexida. Depois de cinco minutos de descanso, está pronto.

Cultura e costumes à parte, muitas dessas especialidades “globalizadas”, já são vendidas em cafeterias das grandes cidades brasileiras. Algumas, porém, só mesmo “in loco” para serem apreciadas.

Fonte: Sindicafé

Sobre o Autor:
cafedositiocliente

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