No dia 8 de agosto é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Colesterol. Você sabe o motivo? A data foi estabelecida, justamente, para conscientização e prevenção de doenças cardiovasculares.
O colesterol elevado é uma das principais causas de doenças cardiovasculares: infarto e acidente vascular cerebral, por exemplo.
Você sabe o que é o colesterol?
Colesterol é uma substância gordurosa, encontrada naturalmente no nosso organismo, sendo que a maior parte é produzida pelo corpo humano e uma porção menor vem da nossa alimentação. Por isso a importância de ter uma alimentação saudável.
Ele desempenha diversas funções essenciais à nossa saúde:
· Componente estrutural das membranas celulares;
· Precursor da vitamina D;
· Importante para o funcionamento cerebral e cognitivo;
· Atua na produção dos ácidos e sais biliares;
· É necessário para a produção de hormônios, entre eles testosterona, estrógeno e cortisol.
O diagnóstico
O diagnóstico para risco cardiovascular é feito pelo médico, que além dos valores de colesterol e frações, também leva em consideração a genética, a história familiar e todos os fatores de risco associados para fechar o diagnóstico e definir a conduta. O tratamento não medicamentoso para controle da hipercolesterolemia é enfático ao incentivar alimentação saudável, atividade física e o distanciamento de fatores de risco como obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão, consumo de bebida alcoólica e tabagismo.
Então, vamos cuidar da nossa alimentação?
A prevenção ainda é o melhor remédio. Uma alimentação errada, ao longo da vida, pode sim levar a pessoa a construir a sua própria doença. A nossa saúde depende muito mais do que comemos, e do nosso estilo de vida, do que somente da nossa herança genética. Nosso organismo não funciona por mágica e sim pela ingestão de nutrientes, que devem ser consumidos em doses pequenas ao longo do dia e de forma variada. Em primeiro lugar devemos pensar que o nosso organismo precisa “funcionar” e para isso é necessária a sintonia entre todos os órgãos, considerando sempre intestino, rins, fígado e outros, para que o coração possa funcionar corretamente. Por ser a inflamação crônica de baixo grau algo tão relevante, a alimentação deve ser rica em alimentos antinflamatórios, assim como, não incluir os alimentos que façam o contrário.
É importante consumir em pequena quantidade as gorduras saturadas, reduzir drasticamente óleos vegetais, retirar completamente gorduras trans, assim como, evitar os alimentos com excesso de carboidratos refinados como pães, bolos e doces e evitar principalmente o consumo de refrigerantes, sucos artificiais e adoçados ou concentrados. Não se pode deixar de incluir no dia a dia, verduras e legumes variados, além de frutas e ervas todos ricos em vitaminas, minerais, fitoquímicos e fibras que são fundamentais, assim como, incluir carnes magras, peixes ricos em ômega 3, azeite de olivaextravirgem com acidez menor do que 0,5%.
Detalhes maiores devem ser confirmados com um nutricionista para ajustes individuais.
Mudanças no estilo de vida é o que tem mostrado eficiência. Agora conta para a gente, o que você tem feito pela sua saúde?
Fonte: site G1