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Saiba como preparar o seu cafezinho em diferentes filtros de papel.

22 de agosto de 2018       0 comentários

Você sabe preparar o seu cafezinho no filtro de papel?
O café é o nosso primeiro contato com o mundo das delícias depois de acordar. Assim como existem vários tipos de café, existem diversas formas de fazê-lo também. Os modos de preparo se diferenciam não apenas no equipamento usado, mas também no material que é usado para o preparo, na dificuldade e na velocidade que o café é feito.
Mas seja como for, dá para fazer um café delicioso, para tomar assim que acordar, junto com um pão fresquinho, ou para servir as visitas à tarde.
Para os adeptos dos filtros de papel
Os filtros de papel possuem diferentes características que influenciam o resultado final do café. Separamos seis opções, assim você pode usar o que se encaixa melhor no seu perfil. Vamos lá?
• Kalita: o método utiliza o filtro de papel branqueado, em formato ondulado, que lembra uma forminha de muffin. Tem fundo plano e fino que possibilita uma drenagem por igual da bebida e as ondas do papel ajudam a promover uma extração mais consistente. Para alguns baristas, isso ressalta a doçura do café e resulta em uma bebida mais equilibrada. Também evita acúmulo de água e extração e excesso.

filtro01-kalitta (1)

 

 

• Melitta: é preciso atentar para a moagem e o tempo de extração da bebida, quando preparada nesse filtro. Por ser poroso, retém o líquido por mais tempo e, se a granulometria do café for fina em excesso e o tempo de extração muito longo, isso pode resultar em uma bebida com um pouco de amargor. Ele tem a forma de um V e algumas ranhuras, que ajudam na percolação. É um filtro muito prático, de baixo custo e disponível em diversos estabelecimentos.

filtro02-melitta (1)

 

• Aeropress: Criado em 2005, esse método é composto de base, porta-filtro, êmbolo, funil, armazenador de filtro extra, dosador e mexedor. Extrai as propriedades do pó durante infusão e por pressão de ar, quebrando sólidos e mantendo os óleos essenciais do café. É possível utilizar moagens variadas para obter diferentes resultados da bebida. O filtro de papel utilizado para a aeropress é circular, pequeno, e de material semelhante ao dos demais filtros.

filtro03-aeropress (3)

 

• Hario V60: O método desenvolvido pela empresa japonesa Hario foi feito em espiral pensando no fluxo contínuo e homogêneo da extração. O filtro usado é de papel fino e poroso, cônico, podendo ser branqueado ou cru. O resultado na xícara, sobretudo, depende do café utilizado, mas o filtro, se escaldado, pode resultar em uma bebida limpa, que dá destaque para as notas mais delicadas do grão. Os filtros convencionais não se encaixam corretamente nesse porta-filtro.

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• Clever: Lembra um porta-filtro tradicional Melitta. Feito de acrílico, a outra diferença é quanto à extração do café, já que possui um tipo de engrenagem na base que permite o controle da infusão e libera a bebida direto na xícara no tempo desejado, ou seja, é possível manter o pó em contato com a água quente por mais tempo. Segundo a Abid, fabricante do produto, o método não possui filtro de papel próprio. Normalmente, para o preparo do café nesse método, os baristas utilizam o filtro 103 da marca Melitta, que se encaixa com facilidade no equipamento.

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• Chemex: Criada em 1941, utiliza um filtro de papel de textura mais grossa, circular, para ser dobrado como um cone e encaixado na garrafa. A parede tripla formada pela dobra em um dos lados do papel impede a passagem de sólidos para a xícara, resultando em uma bebida mais limpa e leve. Para o método, há também um filtro de papel em forma de meia-lua, que serve três xícaras, e o pré-dobrado, para quatro a oito xícaras, além do papel cru, sem branqueamento e pré-dobrado.

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Curiosidade
O filtro de papel foi criado em 1908 por Amalie Auguste Melitta Bentz. Segundo João Michaliszyn, gerente de Marketing da Melitta no Brasil, Amalie queria melhorar a qualidade do café que preparava para sua família e produziu artesanalmente o primeiro filtro de papel – feito com uma lata de estanho e papel mata-borrão –, que mudou para melhor o sabor do café. Foi a partir daí que os negócios da família se iniciaram, tornando a marca reconhecida mundialmente.

 

Mercado
Atualmente, estão disponíveis no mercado os filtros de papel branqueado, feitos com papel virgem – derivado diretamente da celulose –, e os de papel cru, sem branqueamento, também conhecido como ecológico, feito com cerca de 50% de papel branco (virgem) e 50% de papel reciclado (que já foi usado), o que torna a sua coloração diferente. Por ser reciclado, é necessário colocar um pouco mais de fibra no filtro para que ele seja resistente. Para perceber a influência de cada tipo de filtro de papel no sabor da bebida final, a dica é escaldá-lo várias vezes e separar essa água que passou pelo filtro para usar depois, analisando se a intensidade do gosto varia.

Sobre o Autor:
cafedositiocliente

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