Sabemos que a partir da mandioca conseguimos extrair uma variedade de produtos, né? O polvilho é um deles, seja o doce como o azedo. Mas você sabe a diferença?
Tanto o polvilho azedo como o doce passam pelo mesmo processo industrial. A mandioca chega à fábrica, é limpa, lavada e moída. O caldo mais concentrado, como o amido, fica coberto por água até decantar e depois é levado a caixas de cimento para fermentar naturalmente, por 30 dias. Em seguida vão para os tabuleiros de secagem.
No caso do polvilho doce, o amido não é fermentado e vai direto para os tabuleiros de secagem. Ele também é conhecido como goma e é usado por padarias, consumidores e na indústria, em uma série de aplicações.
O polvilho doce é uma boa fonte de energia, com teor residual de proteína e gorduras e contém vitaminas do complexo B, principalmente a vitamina B3 (niacina) e potássio. Naturalmente sem glúten, este produto é uma excelente opção para pessoas com a doença celíaca ou que seguem uma dieta com restrição ao glúten.
Apesar de ser rico em hidratos de carbono complexos, não tem uma dose de fibra considerável. Para compensar esta ausência, recomenda-se o seu consumo juntamente com alimentos ricos em fibras. Desta forma, irá aumentar a sua saciedade e reduzir o índice glicêmico da refeição que levar o polvilho.
O polvilho é um ingrediente muito versátil. O doce, então, pode ser usado para preparação de tapiocas, pão de queijo e biscoitos de polvilho. Ele dá mais consistência além de deixar as receitas bem mais macias.
Com certeza você conhece aquele famoso pão de queijo quentinho? Combinar os dois tipos de polvilho: doce e azedo proporciona, ao pão de queijo, consistência e o seu sabor típico. A iguaria também pode fazer parte de um delicioso bolo de polvilho. Receita ideal para depois do almoço de fim de semana ou um lanche da tarde. Claro, que super bem acompanhado do nosso Café do Sitio.
Conta para gente: o polvilho doce faz parte de qual receita sua?
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