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A Origem da Farinha de Mandioca

13 de setembro de 2017       0 comentários

Você sabia que a farinha de mandioca é uma das principais fontes de renda nas regiões norte e nordeste do Brasil? O produto está presente nas refeições diárias de muitos brasileiros: é um alimento composto por carboidratos e fibras e, quando integral, contém proteína, cálcio, sódio e potássio.

 

Ela é um dos principais produtos da mandioca: que, em algumas regiões do país, também é conhecida como aipim e macaxeira. No Brasil, além da farinha, o vegetal é utilizado para produzir tapioca, polvilho e comidas típicas como o tacacá e o tucupi, tradicionais na Amazônia. Muito antes dos portugueses aportarem no Brasil, no ano de 1500, a mandioca já era utilizada na alimentação indígena de norte a sul do país. Mas fica a dica: por ser um alimento extremamente energético e bastante calórico, seu uso é recomendado com cautela.

 

Vamos falar um pouco sobre história?

Falar de mandioca é falar de Brasil e de gastronomia brasileira. Se existe um ingrediente que podemos caracterizar o nosso país, certamente é a mandioca. Ela sempre foi muito mais do que um simples ingrediente para consumirmos, possui uma importância cultural e histórica impressionante.

Teve papel essencial na alimentação dos índios nativos, dos portugueses, e dos bandeirantes. Foi na época das expedições pelo interior do país, que ela alimentava os bandeirantes, que faziam questão de manter grupos cultivando a raiz e produzindo a farinha. A importância histórica e cultural está justamente no fato dela ter sido base de sustento das pessoas durante a colonização do Brasil, e dos povos antigos a pelo menos sete mil anos.

Sua principal característica é a versatilidade, que desde a folha até a raiz, tudo é aproveitado. Oferece uma ampla lista de subprodutos, e tudo começou com os índios. Até mesmo pelo fato de terem o primeiro contato com o ingrediente, foram os nativos que desenvolveram outros usos. Conseguiram consumir sem perigo a espécie “brava”, tirando o seu veneno através do cozimento por um bom tempo.

Processo de fabricação da farinha

Podemos dividir em nove fases a fabricação da farinha: plantação, colheita, transportes, limpeza, ração, prensagem, esfarelamento, peneiração e torrefação. Todos os passos são extremamente importantes para se obter uma farinha de qualidade. Vale ressaltar que a preparação da farinha se inicia com a limpeza das raízes: é aqui que são eliminadas as fibras e parte do ácido cianídrico. A limpeza bem-feita das raízes é indispensável para obtenção de uma farinha de melhor qualidade. Depois de passar por todas as etapas, por fim, eis o último passo: a torrefação. Ele define qualidade e o sabor da farinha que, de acordo com os hábitos de cada região, pode ser mais fina ou mais grossa, mais ou menos seca, com mais ou menos amido.

 

Conheça os benefícios da farinha de mandioca

Não é só para fazer farofa que serve a farinha de mandioca. Confira os principais benefícios par a dieta e para saúde:

  • Fonte de energia: a farinha de mandioca pode ser um ótimo alimento para quem está precisando de energia rápida para suas atividades. Como é rica em carboidratos, é convertida rapidamente em glicose, o combustível essencial para todos os processos do organismo, como contração e recuperação muscular. Mas preste atenção: exatamente por ser uma fonte de energia rápida, a farinha de mandioca provoca alterações bruscas nas taxas de glicose, o que a torna um alimento a ser evitado por diabéticos e obesos.
  • Promove o bem-estar: ela é fonte de triptofano e vitamina B6, dois dos nutrientes necessários para a produção de serotonina. Entre outras funções, a serotonina serve para melhorar o humor, aliviar o estresse, reduzir o risco de depressão e até mesmo combate a vontade de comer doces.
  • É pobre em gorduras: um dos maiores benefícios da farinha de mandioca é a ausência de gordura em sua composição. Em um mundo repleto de alimentos ricos em gordura saturada, a farinha de mandioca oferece uma opção saudável de carboidratos e vitaminas sem o acompanhamento indesejado do colesterol e das gorduras saturadas.
  • É fonte de fibras: apesar de não ser a farinha mais rica em fibras, a farinha de mandioca ainda assim é uma boa fonte do nutriente. As fibras são importantes porque ajudam a manter a saciedade por mais tempo e estimulam o funcionamento intestinal.

 

As farinhas de mandioca do Sitio

O produto derivado da mandioca é a principal forma de utilização desta raiz. Muitas vezes, o mesmo tipo de farinha ganha nomes diferentes dependendo da região onde é feita e variam de acordo com o modo de preparo (na água ou seca), além da granulometria ou do ponto de torra.

Aqui no Café do Sitio, além daquele cafezinho de excelência, contamos com uma variedade de produtos e as farinhas fazem parte deste leque. Temos a puba, a quebradinha, a baiana e a amarela.

Chegou a tarefa mais difícil, escolher entre elas. Agora que tal ir já para a cozinha, arregaçar as mangas, e preparar bolos, pães, moquecas, farofa ou simplesmente polvilhar sobre um bom prato de feijão?

Vamos de receitinha prática?

A farinha de mandioca escolhida para essa receita foi a puba. Ela é muito utilizada na produção de bolos na culinária do Norte e Nordeste do Brasil. Esse bolo aqui cai muito bem no café da manhã ou lanche da tarde com aquele cafezinho do Sitio. Tem um sabor muito característico e é muito fácil de fazer. Vamos primeiro com algumas informações básicas: não é utilizado fermento, dá um bolo grande, cerca de 40 pedaços.

Ingredientes

1 pacote de farinha de mandioca puba do Sitio (1kg)

200g manteiga

2 xícaras de chá de açúcar

4 ovos

300ml de leite

200ml de leite de coco (1 garrafinha pequena)

6 colheres de sopa de coco ralado (pode ser fresco ou em pacote)

Modo de preparo

Bata o açúcar com a manteiga até ficar um creme.

Acrescente os ovos um a um e continue batendo.

Junte quatro colheres de sopa de coco ralado e os dois leites.

Misture a farinha puba do Sitio e mexa bem.

Unte a forma (grande) com manteiga e polvilhe com farinha de trigo.

Despeje a massa e polvilhe por cima o restante do coco ralado e um punhado de açúcar.

Leve ao forno médio por cerca de 40 minutos ou até quando você enfiar o palito e ele saia limpo.

Deixe esfriar para desenformar.

Bom apetite!

 

Sobre o Autor:
cafedositiocliente

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