Você sabia que além de contar com um mil e uma utilidade e benefícios, o café agora ganha uma nova função dermatológica? Ele entra para o rol dos protetores solares. A descoberta é fruto de uma pesquisa da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara, em parceria com a Universidade de Lisboa, realizada por volta de 2016. O grupo de pesquisadores envolvidos desenvolveu um protetor solar natural, à base de café. A novidade é que o produto promete maior fator de proteção.
O creme
O creme utiliza óleos da borra de café e da semente verde, dois componentes que atualmente são descartados pela indústria e que potencializam o nível de proteção solar. Segundo os pesquisadores, um creme de fator 15 pode chegar ao fator 35. Hoje, para conseguir esse aumento na proteção, é necessário elevar a porcentagem de produtos químicos na fórmula.
O estudo também revela que o café tem componentes que fazem com que ele atue na prevenção do fotoenvelhecimento, que acontece pela formação de radicais livres com a radiação ultravioleta.
Dentro do grão
O grão de café verde possui uma grande variedade de minerais, aminoácidos, lipídios, açúcares, vitaminas, cafeína e em maior quantidade que todos os demais componentes, os ácidos clorogênicos. Estes ácidos são excelentes antioxidantes e protegem todas as estruturas celulares da pele do envelhecimento precoce. Sem contar que os derivados do grão de café verde apresentam grande ação anti-inflamatória, agem na proteção da pele contra os raios UV e na prevenção ao fotoenvelhecimento, que é o envelhecimento causado pela radiação solar.
Por que ativos do café são uma boa escolha?
A cultura cafeeira no nosso país está muito bem desenvolvida e, portanto, trabalhar com ativos derivados do café significa escolher uma fonte renovável, sustentável e ecologicamente correta. Isso acarreta em preço acessível para um excelente produto cosmético.
Os primeiros rumores
Os rumores de que o café estava sendo usado para produzir protetor solar começaram em 2009, mas foi em 2011 que a notícia foi confirmada. Os pesquisadores ainda não revelaram quando o produto deve chegar ao mercado. E aí, o que acharam da novidade?
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